Detesto quando eu simplesmente falo sem pensar. Quando vejo já saiu! Aí o arrependimento é tão fino e doído como uma agulha. Vai direto no peito. AI!!!! EU E MINHA BOCA GRANDE!!! E essa mesma boca grande passa o dia todo remoendo desculpas lavadas e salivadas.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Está provado: em boca fechada não entra mosca
terça-feira, 2 de março de 2010
CONFIDENCIAL (FRÁGIL! ESSE LADO PARA CIMA!)
Por Priscilla Rios
O que eu adoro nas minhas amigas são os planos. Elas estão sempre tramando alguma coisa, sempre com uma estratégia em mente. São verdadeiras atiradoras de elite, não saem gastando cartucho à toa. Trabalham feito condenadas, o salário paga as contas e os excessos, os garotos com quem elas fazem planos são estudados e analisados - não tão secretamente assim - por toda a equipe e passam por vários testes ultra-secretos. Elas são especialistas na arte da persuasão, sabem técnicas altamente elaboradas de atuação (bico, choro e cara de triste), podem ser o que elas quiserem, o problema é decidir o que elas querem ser..
O relatório completo do garoto corre em redes confidenciais, é impresso, deletado do sistema e enfim armazenado na gaveta mais alta da cômoda. Aquelas que nenhum santo ajuda alcançar. Quando o caso é encerrado, a equipe se reúne pra dar apoio e cavar falhas que passaram ilesas no relatório. Nesse meio é preciso ser forte, saber lidar com os fracassos e ter faro para resolver os seus casos. Se tem boi na linha mela o esquema, já diz a lógica: o casal são 2 e não 3. A prioridade da missão é não perder o entusiasmo nem a auto-estima. E os dois maiores perigos ao pegar um caso é cultivar com todas as suas habilidades 007 (conquistadas com treinamento e anos calejados) a confiança e a cumplicidade. Se elas quebrarem, o caso já era. Por isso vale a pena adesivar a fragilidade da mercadoria e torcer pra que ao final de uma vida ela ainda esteja lá, intacta ao seu lado, com a vantagem de não ser mais tão frágil e com o bônus de curtirem juntos a aposentadoria.