sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Déjà-vu


Por Priscilla Rios

A vida, definitivamente, é cíclica. Ainda bem porque, às vezes, nem quando o caos se repete a gente aprende com ele. É a época de falar sozinha o tempo todo, pensar a mesma coisa o dia inteiro, não produzir nada que preste e colecionar conselhos.

Completely lost, o real e o manipulado pela mente doentiamente apaixonada se misturam e ganham dimensões dramáticas. “E agora, como viver sem ele??” Até um urso é capaz de te dar instruções mais simples, mas você só escuta a idade batendo na porta. Pensa: “já estou ficando velha, mal consigo ouvir”. Com essa desculpa lavada, não escuta nada nem ninguém. Sai com o mapa na mão, esperando uma luz no fim do túnel.

Pegar a estrada de novo, depois de um relacionamento em flagelos vai do entediante ao desespero. “E se não aparecer ninguém montado no cavalo branco?” “E se acumularem mais sapos nas prateleiras? E se começar a me contentar com isso?”

Vai ser a mesma ladainha de sempre, com direito ao pacote completo. Sonhar de novo, se iludir de novo e entregar de mão beijada seus maiores planos. Você pensa: “Porque isso só acontece comigo? Que graça tem nesse déjà-vu?”

A resposta fermenta ao lado... no criado-mudo. Pra mais tarde (.... colocar a dentadura no copo e...) poder rir de tudo isso.

4 comentários:

Anônimo disse...

Relacionamentos... dúvida cruel..., mas ao achar a tampa da panela, evelhecer vai ser o maior parazer!
Alessandra Duailibi

Anônimo disse...

Frôzinha...

Conhecer gente, se apaixonar, se desiludir... são essas coisas que apimentam o cotidiano.
O importante é vc se amar muito...
pois vc se amando não vai cobrar dos outros a sua felicidade.
Terminar é muito ruim mas, começar é muito bom.
Bjs
Cris

Anônimo disse...

Tudo vale a pena. Até o recomeçar...Como é bom recomeçar a partir das experiências adquiridas pela vida...O futuro sempre vai depender das nossas atitudes tomadas hoje, do que foi vivido com amor e prazer.
Bjs
Ana Faride

Anônimo disse...

Realmente, às vezes a vida parece um eterno déjà-vu...mas sempre com novas descobertas. Adorei.

Bejos, Céci