Ando sem substantivos nem verbos para definir o que quero e isso beirando os trinta - confesso - dá um calafrio. Cheguei naquele momento em que trabalhar deve ser puramente sinônimo de satisfação, quero fazer só aquilo que importa para mim, não quero coisas insignificantes tomando meu tempo de vida. Esse tempo aprendi a valorizar depois que meu filho nasceu, pois arranjar tempo para ele se tornou minha prioridade, além do mais quando acompanhamos o crescimento de uma criança bem de pertinho percebemos como o tempo age na vida delas, de um dia para o outro elas aprendem uma nova habilidade. E não é uma pequena habilidade não! De um dia para o outro aprendem a falar e andar, não necessariamente nessa ordem.
Pois bem, ando a refletir em círculos o que quero para mim, que caminho seguir, para onde devo apontar a lanterna. Por ora está tudo escuro.. o desespero da decisão aumenta quando sinto que qualquer que seja o caminho deverá ser um plano a longo prazo, para que eu possa batalhar por ele enquanto a pilha está forte. Ao mesmo tempo deve ser algo que me provoque a dar o melhor de mim, não pode ser fácil demais ou morno demais a ponto de eu achar que não tem um porquê eu dar um gás por aquilo. O projeto tem que me merecer (risos). Provavelmente ando me amando mais hoje do que em qualquer outra época em que ralei até tarde e pulei o horário de almoço para dar tudo de mim e mais um pouco pelo projeto (sonho) alheio.
Não nego, essa situação de n possibilidades também assusta um pouquinho. Uma liberdade assustadoramente agradável afinal poder decidir o que quer fazer é um privilégio, reconheço. Pesquisar o que está na moda ou ao contrário disso, o que ainda não foi falado nesse mundo são caminhos óbvios para um start, mas a pesquisa maior deve ser feita de dentro para fora e não de fora para dentro.. e essa faxina interior requer tanto tempo e disposição quanto qualquer rumo que eu tome na vida. Esse vídeo caiu como uma luva (isso mesmo, clique aqui...).
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