quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Dia de confete

Por Priscilla Rios

Tem dias em que eu devia era ficar dormindo. Nem levantar da cama. É aquele dia em que você se sente um lixo, incapaz de conquistar suas metas mais simples. Começa a se perguntar se está no caminho certo; se depois de batalhar por anos a fio pelo que quer (aliás, se é mesmo o que quer..), se vai valer a pena. Nesses dias de desânimo, baixa estima e auto-piedade até o bom humor e o empreendedorismo das pessoas irrita. Só o que eu preciso para voltar a enxergar as cores das minhas ambições é confete. Ser elogiada, ser mimada, requisitada. Coisa de quem precisa ser lembrada de sua importância intergaláctica para a sobrevivência do planeta. E ainda que esses mimos sejam pura ilusão, me fazem acordar heroína no dia seguinte. Capaz de reescrever vários finais felizes para a minha história. É justamente para momentos assim que pintaram e bordaram o ditado: nada como um dia após o outro....

2 comentários:

Dani Morisson disse...

Ah...o confete...quem disse que ele se restringe aos dias carnavalescos? Eu, por exemplo, detesto Carnaval, mas já essas bolinhas coloridas...
Se precisa de lembretes, aqui vão eles: você é uma amiga presente mesmo diante da distância mais esmagadora, escreve como quem enxerga o mundo como poucos, e é um alento pra quando também acordo nesses dias em que tudo é muito mais ou menos.

Expressivas Impressões disse...

Só você para encher tão bem meu pote de confetes!!